Miragaia





Nome científico: Miragaia longicollum
Tamanho: aprox. 6 metros de comprimento
Época: Era Mesozóica, período Jurássico
Local onde viveu: Portugal


O Miragaia foi um parente do Estegossauro que viveu em Portugal, e sua principal característica - incomum no grupo o qual pertence – era o seu longo pescoço, que compunha 17 vértebras – um número que chega a superar o de vértebras do pescoço de muitos dinossauros de pescoço longo como o Braquiossauro. Seu esqueleto foi encontrado quase completo pela metade (a outra metade pode ter sido destruída por erosão), portanto não se sabe como eram os espigões/placas do quadril e cauda, porém a parte dianteira teve uma preservação suficiente para traçar o aspecto geral do animal, que era “padrão” da família do Estegossauro (cabeça pequena, quadrúpede, placas ósseas nas costas), e sendo assim, era um pacato herbívoro.

Pteranodonte

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Nome científico: Pteranodon longiceps
Tamanho: até 8 metros de envergadura alar
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: Japão

Alguns pterossauros viviam a beira-mar, e esse pode ter sido o caso de um dos maiores do grupo, o Pteranodonte. A grande crista do Pteranodonte devia ser um recurso natural de equilíbrio. Com seu bico tão grande e pesado,o animal necessitava da crista para contrabalançar o peso do bico desdentado e manter a cabeça erguida. Mas há quem pense que uma parte da crista servia como "mastro" para sustentar um pedaço de pele e formar uma "vela", facilitando o vôo. Uma bolsa de pele debaixo do bico funcionava como a bolsa de pele do pelicano moderno, muito útil para a captura de peixes.

Montealtossuco





Nome científico: Montealtosuchus arrudacamposi
Tamanho: de 1 a 2 metros de comprimento
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: Brasil

Com um nome meio complicado que significa “Crocodilo de Monte Alto” (Monte Alto é uma cidade de São Paulo), o Montealtossuco foi uma espécie de crocodilo terrestre do final do cretáceo (chamados de “crocodilotársios”) que tinha um parentesco com os jacarés e aligátores, podendo inclusive ser ancestral deles. Vivendo em ambientes áridos, o Montealtossuco caçava pequenos animais e também se alimentava de tubérculos, os quais eram escavados com suas garras nas patas.

Yutirano (Tiranossauro Chinês)











Nome científico: Yutyrannus huali
Tamanho: 9 metros de comprimento.
Época: Era Mesozoica, período Cretáceo
Local onde viveu: China.

De fato, o Tiranossauro Chinês é o maior animal emplumado descoberto até hoje. Como o local onde habitava era bem frio, ele devia usar as penas para se aquecer. Assim como seu parente americano, devia ser um temível predador na sua época! Além disso, seus braços eram longos e dotados de três dedos, ao contrário de outros animais da sua família.

Hienodonte

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Nome científico: Hyaenodon microdon, H. andrewsi
Tamanho: até 2,5 metros de comprimento
Época: Era Cenozoica, período Paleógeno
Local onde viveu: Eurásia, América do Norte e África

O Hienodonte criava um reinado de terror usando apenas a cabeça. Com esta arma letal, ele conseguia matar uma presa em segundos. Sendo ainda um dos maiores predadores de sua época, o Hienodonte tinha uma exímia vantagem: seus dentes afiados duravam a vida toda! Apesar do nome, o Hienodonte não era parente da Hiena, mas sim pertenceu a um grupo extinto de mamíferos carnívoros chamado “Creodonta”, que tinham um ancestral comum com os mamíferos carnívoros modernos.

Trilobita Asafo





Nome científico: Asaphus expansus, Asaphus lepidurus, Asaphus platyurus, Asaphus broggeri
Tamanho: entre 3 e 17 centímetros de comprimento
Época: Era Paleozóica, período Ordoviciano
Local onde viveu: Marrocos

Os Asafos eram trilobitas pequenos muito comuns no período Ordoviciano, se alimentando de material em decomposição no lodo do fundo do mar. A característica mais marcante nesses trilobitas eram os olhos pedunculados, isto é, sobre antenas, indicando que o animal poderia movê-los de forma independente um do outro (como faz o atual Camaleão), podendo olhar com um em cada direção. Essa característica certamente o permitia perceber a aproximação de predadores por qualquer ângulo!